Não
é novidade para ninguém que a pandemia de COVID-19 transformou o
mundo como um todo, promovendo novos hábitos e ignorando outros. A
sociedade dificilmente será a mesma no futuro – e isso tem
provocado preocupações em diversos setores da economia. No caso do
mercado imobiliário, algumas tendências já começam a ser
observadas não só pelas empresas que atuam na área, mas pelos
próprios consumidores. A partir de agora, é preciso oferecer
oportunidades adequadas a este novo perfil, com agilidade no momento
da busca e diversidade de ofertas.
compra
e venda de imóveisA nova realidade da compra e venda de imóveis
Antes,
é preciso voltar ao período pré-COVID-19 e entender um
fenômeno global que acontecia com o mercado imobiliário como
um todo. Havia maior busca por imóveis menores e bem localizados,
com maior proximidade a centros comerciais ou até mesmo ao local de
trabalho do proprietário, sendo um dos fatores principais da busca a
fácil mobilidade no local e opções para locar, uma vez que a casa
própria (assim como o automóvel) não eram questões tão
relevantes aos jovens adultos. Claro que para muita gente, isto
continua sendo uma realidade, mas mesmo com o déficit habitacional e
fator cultural brasileiro a favor da propriedade, o país acompanhava
esse movimento.
A
questão é que, com a pandemia do novo coronavírus, observa-se uma
mudança de pensamento e de postura no mercado para muitas outras
pessoas, que certamente vai movimentar bastante a procura por
imóveis. O home office tende a ser o grande vetor dessa
transformação, uma vez que esse regime de trabalho tende a se
fortalecer por trazer economia de espaço e de dinheiro às empresas
e de tempo às pessoas. Dessa forma, casas e apartamentos em regiões
mais afastadas, com diferentes atributos (espaço em vez de
localização), passam a ter a preferência dos consumidores.
Além
disso, é importante ressaltar que a necessidade de ter uma casa
própria ficou mais evidente com o isolamento social. Com a
residência sendo o lugar em que a família convive, trabalha e se
diverte, ser proprietário do imóvel não só se torna uma segurança
patrimonial, mas amplia as possibilidades do dia a dia. Passa a ser
mais vantajoso investir em pequenas reformas, por exemplo, e adaptar
o imóvel à nova realidade, buscando o melhor conforto tanto na hora
de trabalhar quanto nos momentos para descansar.
Embora
com menor quantidade de ofertas como o mercado tradicional, mas com
muito mais vantagens de preço, os leilões on-line são uma
excelente oportunidade para aqueles que buscam um novo lar e querem
aproveitar esse movimento de “redescoberta” do imóvel. Nessa
modalidade, é possível encontrar propriedades com diversas
especificidades e perfis (metragem, cômodos e áreas privadas para
lazer), em diferentes regiões e localidades, com um preço vantajoso
e processo totalmente on-line, respeitando as regras de isolamento
social durante a pandemia. Pela internet, é possível se cadastrar,
obter todas as informações no edital do imóvel, se habilitar e dar
lances no lote escolhido.
O
momento ainda é de grande preocupação com a pandemia de COVID-19.
Mesmo assim, aos poucos, empresas e sociedade civil conseguem
vislumbrar tendências e hábitos que marcarão o “novo normal”.
Para o mercado imobiliário, o que era importante antes pode se
tornar irrelevante. A meta tende a se tornar
conforto e comodidade para melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Com
mais de 30 anos no mercado, a Zukerman Leilões é especializada na
realização de leilões de imóveis de origem judicial e
extrajudicial. São imóveis residenciais, comerciais e rurais com
preços vantajosos e descontos que atingem valores até 60% abaixo do
mercado. Parceira das principais instituições financeiras do
Brasil, a Zukerman realizou, em 2019, mais de 8.500 leilões de
propriedades em todo o território nacional. Com a modalidade
on-line, mais pessoas conseguem dar lances e aproveitar as ofertas
disponíveis.
Eduardo
Rodrigues é Perito em Avaliação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente aqui!!